São Paulo, sexta-feira, 22 de dezembro de 1995
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Desemprego deve diminuir na Argentina

DENISE CHRISPIM MARIN
DE BUENOS AIRES

O governo argentino antecipou que a taxa de desemprego correspondente ao período de maio e outubro deve cair dois pontos percentuais em relação à pesquisa de novembro de 94 a abril de 95.
O percentual, que será divulgado hoje pelo Ministério da Economia, deve rondar os 16,5% da PEA (População Economicamente Ativa). O número anterior foi de 18,6%. O ministro da Economia da Argentina, Domingo Cavallo, havia antecipado essa informação para a Folha há um mês.
Na ocasião, ele afirmou que a taxa anterior era "anormal" e que o índice de emprego na Argentina deve aumentar no próximo ano.
Se confirmada, a estatística apontará que a desocupação atinge cerca de 2,3 milhões de trabalhadores -por volta de 300 mil menos que no período anterior.
Segundo avaliação do Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censo), entidade responsável pela pesquisa, a queda na taxa de desemprego está relacionada com a diminuição da taxa de atividade.
Ou seja, nos últimos seis meses houve diminuição do número de pessoas que buscam emprego.
No início deste mês, a equipe econômica adiantou que a taxa de desemprego na grande Buenos Aires -região que concentra 30% da população argentina- registrou queda de 2,8 pontos percentuais.
O presidente Carlos Menem declarou ontem que devem ser criados 358 mil postos de trabalho por ano, derivados de investimentos estrangeiros esperados nas áreas de produção e serviços.
Menem acrescentou que outros 700 mil empregos devem surgir com a implementação do projeto de construção de casas populares.

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