São Paulo, domingo, 24 de dezembro de 1995
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Idas e voltas; Somando radares; Coincidências; Arapongagem; Missão quase impossível; Cortando o bolo ;Suprapartidário; Caixa cheio; Em pessoa; In loco

Idas e voltas
De todos os problemas de FHC adiados para 96, o mais premente é o Sivam. Senadores da supercomissão dizem que o presidente já havia topado enterrar o projeto, desde que a iniciativa fosse dele. Mas depois recuou no acordo.

Somando radares
Os obstáculos de FHC no Senado são PMDB e PFL, que -somados à oposição- detêm a maioria. Mesmo fechando PSDB, PPB e PTB, o governo precisará de defecções entre peemedebistas e pefelistas para aprovar o Sivam.

Coincidências
Há senadores convencidos de que o Sivam ganhou seu atual formato na Eco-92, quando estiveram juntos no Rio todos os mentores do projeto. Um mês depois, foi assinado o protocolo de intenções entre a Raytheon e a Esca.

Arapongagem
O governo pretende gastar R$ 6,2 milhões em 96 para "atividades de inteligência" e "projetos sigilosos", conforme o Orçamento. O Congresso quer passar a responsabilidade da SAE para a Secretaria Geral da Presidência.
Missão quase impossível
De um aliado de FHC, sobre a idéia de escolher um coordenador político para o governo: "O difícil não é ter um coordenador, mas conseguir ter ministros coordenáveis". Referência a Serra e Serjão.

Cortando o bolo
Deve ficar assim a divisão entre as maiores siglas dos R$ 8,9 milhões destinados pelo Congresso ao Fundo Partidário: PMDB terá R$ 1,9 milhão; PPB, R$ 1,6 milhão; PFL, R$ 1,3 milhão; PSDB, 1,2 milhão; PT, R$ 660 mil.

Suprapartidário
A aprovação do dinheiro para o Fundo Partidário no Congresso uniu todos os partidos em torno de um objetivo: liberar logo os recursos. A verba, na maioria dos casos, tem destino certo: pagar as dívidas pendentes de campanha.

Caixa cheio
De Jorge Bornhausen, ao saber que o PFL receberá mais de R$ 1 milhão do Fundo Partidário ainda em 95: "Pela primeira vez desde 93 não vou precisar pagar o 13º dos funcionários do meu bolso. Certamente agora vamos ter candidatos a presidente de partido".

Em pessoa
Ruth Cardoso acompanhará no dia 18 de janeiro o embarque dos estudantes que farão o trabalho de campo do projeto Universidade Solidária. Eles vão ensinar e trabalhar como agentes de saúde em cem municípios pobres.

In loco
A participação de Ruth no Universidade Solidária não se limitará ao embarque dos estudantes. Entre 5 e 9 de fevereiro ela visitará algumas das cidades atendidas.

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