São Paulo, segunda-feira, 25 de dezembro de 1995
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Serviço 'drive-thru' agiliza vida no trânsito

PATRICIA DECIA
DA REPORTAGEM LOCAL

Para aproveitar melhor os 15 dias por ano que passa sobre quatro rodas, segundo estimativas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o paulistano está levando para dentro do carro suas atividades do dia-a-dia.
Passar no banco, fazer uma refeição rápida e devolver a fita de vídeo são algumas alternativas aos congestionamentos na cidade. Tudo sem sair do carro, sem ter que procurar vagas para estacionar.
Na onda hi-tech, já existe até quem montou uma "unidade móvel": um carro com fax, telefone, TV, computador e tudo que é preciso para trabalhar "em trânsito".
Segundo a CET, a média dos engarrafamentos na cidade nos chamados horários de pico (entre 7h e 9h e de 17h às 19h) é de 70 km. Em dias de greve dos transportes coletivos, enchentes ou grandes acidentes, mais de 120 quilômetros de ruas e avenidas literalmente param em São Paulo.
As empresas descobriram o "consumidor-motorista" há alguns anos. Os primeiros a investir no setor foram os fast-food, com o sistema "Drive-thru" (atendimento sem sair do carro), que surgiu em 1975, no Arizona (EUA).
Nas redes de fast-food, o drive-thru é responsável por cerca de 40% das vendas. O valor médio dos pedidos costuma ser mais alto do que no caixa.
A rede MacDonald's, a maior da cidade, tem atualmente 26 lojas que oferecem o sistema, atendendo a 32% dos seus clientes.

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