São Paulo, quarta-feira, 27 de dezembro de 1995 |
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Corregedor analisa envolvimento de deputado
DANIELA PINHEIRO; RONI LIMA
No vídeo, gravado em 1990 pelo pastor dissidente Carlos Magno de Miranda, o pastor da Universal Honorilton Gonçalves pergunta a Laprovita se a fábrica que comprou em Duque de Caxias, no Rio, foi paga com dinheiro de caixa um ou caixa dois. O deputado não responde. A decisão do corregedor não deve ter resultados práticos. "Pelo que sei as imagens foram feitas em 90, quando ele ainda não tinha sido eleito. Tomamos posse, no primeiro mandato, em fevereiro de 91. Não tem sentido acusá-lo de qualquer coisa que tenha sido feita antes do início de sua vida parlamentar", disse Mansur. O procedimento usual em casos investigados pela Corregedoria da Câmara é pedir para ver a gravação e apresentá-la para um grupo de assessores e advogados ligados ao corregedor. Caso sejam comprovados indícios de falta de decoro, é aberta uma sindicância interna para apurar o caso. O corregedor viajaria para Cancun, no Caribe mexicano, hoje de manhã e só deve voltar a Brasília no dia 6 de janeiro. Até lá, então, Laprovita não será incomodado. A fita de vídeo deve ser entregue até o final desta semana. Recado do deputado Laprovita Vieira não quis falar com a Folha ontem à tarde. Em sua casa no Rio de Janeiro, uma empregada transmitiu um recado deixado pelo patrão: os jornalistas que o procurassem deveriam assistir, ontem à noite, ao programa da Rede Record "25ª Hora". A empregada, de nome Neuza, afirmou não saber se o parlamentar participaria do programa. Segundo ela, o deputado disse também que, em 9 de janeiro, estaria de volta a Brasília, quando poderia receber os jornalistas. (Daniela Pinheiro) Colaborou RONI LIMA, da Sucursal do Rio Texto Anterior: Bispos são investigados Próximo Texto: Tese sobre aborto não assusta Vaticano Índice |
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