São Paulo, quarta-feira, 27 de dezembro de 1995 |
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Jogador prevê negociação árdua
MÁRIO MAGALHÃES; JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
O jogador, que ganha US$ 60 mil mensais, disse que já avisou o dirigente corintiano José Mansur que não aceita ganhar menos. "Tenho que manter meu padrão." A negociação salarial com o Corinthians será conduzida por Pedrinho Vicençote, procurador de Edmundo. "Não será mesmo uma coisa tão simples", disse Pedrinho. "Não vai sair de uma hora para outra porque é uma negociação volumosa." Alberto Dualib, presidente corintiano, no entanto, não crê em dificuldades. "O Edmundo tem que dar graças a Deus de se transferir para o Corinthians. É a chance de se recuperar para o futebol." Edmundo, realmente, não terá muito poder de barganha, porque o Flamengo está decidido a emprestá-lo. Além da pressão psicológica pelo acidente que matou três pessoas em 2 de dezembro, a saída de Edmundo também resolve um problema tático do Flamengo. O novo técnico da equipe, Joel Santana, não quer jogar com três atacantes. Sem Edmundo, ele escalará Romário e Sávio, sem rebaixar nenhuma estrela para a reserva. Segundo Dualib, o clube, que fez a primeira tentativa de trazer o atacante em outubro, conforme antecipara a Folha, acertou com o Flamengo que Edmundo virá com o preço do passe fixado. "Se decidirmos comprá-lo, o valor pago pelo empréstimo será descontado do preço do passe." José Mansur, vice-presidente de futebol do clube, foi procurado pela Folha 12 vezes em seu escritório, mas não respondeu as ligações. (MM e JCA) Texto Anterior: Flamengo deve levar Palhinha Próximo Texto: Clube adia 'arrocho salarial' Índice |
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