São Paulo, quinta-feira, 28 de dezembro de 1995
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Chuva e crime matam 259 na África do Sul; Oposição japonesa elege novo líder; A FRASE; Custo de desastres foi de US$ 180 bi em 95; Kozirev não define saída do governo; Aviões russos atacam vilarejos tchetchenos; Premiê polonês diz que não deixa governo

Chuva e crime matam 259 na África do Sul
Equipes de resgate procuravam ontem os corpos de 62 pessoas que estão desaparecidas por causa da enchente na Província de KwaZulu-Natal (África do Sul). Pelo menos 124 pessoas morreram na inundação, que começou no Natal. Outras 135 pessoas morreram em incidentes violentos na Província desde sexta.

Oposição japonesa elege novo líder
Ichiro Ozawa foi eleito como novo líder do maior partido de oposição do Japão, o Shinshinto (Partido da Nova Fronteira). Ozawa e o líder do Partido Liberal Democrata, Ryutaro Hashimoto, são considerados os candidatos mais fortes à sucessão do premiê Tomiichi Murayama.

A FRASE
"Tenho 61 anos e já não tenho ânimo para voltar à carga como fazia aos 43, em condições abomináveis." (Da atriz francesa Brigitte Bardot, que disse ao "Le Parisien" estar desanimada em sua luta contra a caça de bebês focas. Ela protestou contra Noruega e Canadá, que voltaram a autorizar a caça.)

Custo de desastres foi de US$ 180 bi em 95
As perdas causadas por catástrofes naturais bateram recorde em 1995. Os prejuízos no ano foram de US$ 180 bilhões, contra US$ 65 bilhões em 1994. A estimativa é da seguradora alemã Muenchner-Rueckversicherungs AG, a maior do mundo.

Kozirev não define saída do governo
O chanceler russo, Andrei Kozirev, se reuniu ontem com o presidente Boris Ieltsin e adiou a decisão de deixar ou não o governo. Kozirev foi eleito deputado e não pode ocupar os dois cargos. Ele disse que anunciará sua decisão quando Ieltsin, que se recupera de problemas de saúde, voltar ao Kremlin. Kozirev foi acusado pelo próprio Ieltsin de subserviência ao Ocidente.

Aviões russos atacam vilarejos tchetchenos
Testemunhas disseram ontem que aviões russos bombardearam e metralharam dois vilarejos na região de Vedeno, na república separatista da Tchetchênia. Os ataques ocorreram 40 km a sudeste da capital, Grozni. Não se sabe se houve vítimas.

Premiê polonês diz que não deixa governo
O premiê da Polônia, Jozef Oleksy, negou que vá sair do governo. Ele foi acusado pelo ex-presidente Lech Walesa, que deixou o governo no sábado, de ter sido espião da KGB (serviço secreto da antiga URSS).

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