São Paulo, sábado, 30 de dezembro de 1995
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Equatoriano tenta romper hegemonia

DA REPORTAGEM LOCAL

Silvio Guerra, do Equador, veio para ganhar a São Silvestre e acredita que o resultado vai ser o resultado de sua evolução na prova.
As colocações ascendentes em provas consecutivas comprovam isso: depois de duas 18ª colocações, fez um 11º lugar, um 8º, um 5º e, no ano passado, chegou foi vice-campeão da prova.
"Em 94, fiquei nervoso e tive um problema estomacal no quilômetro 7. Quando me recuperei, Ronaldo da Costa já tinha disparado. Se a prova tivesse mais 200 metros, eu venceria."
O equatoriano, seguindo o exemplo de seu compatriota Rolando Vera, tetracampeão da São Silvestre entre 86 e 89, luta isoladamente contra as equipes do Brasil, México, Quênia e Etiópia.
"No Equador, o atletismo não tem apoio. Só há dinheiro para o futebol, que joga como nunca e perde como sempre", protesta o corredor, que atualmente treina no Estado do Colorado, nos EUA.
Guerra já tem vaga para a Olimpíada de Atlanta nos 10.000 m, depois de conseguir a marca de 27min47s em Montreal (Canadá).
"Eu ia tentar os 5.000 m, mas, nessa distância, não dá para competir com os africanos. Eles estão voando", disse.
Guerra foi medalha de bronze nos 5.000 m nos Jogos Pan-Americanos da Argentina.

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