São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 1995 |
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Confronto de continentes deve agitar a São Silvestre
EDGARD ALVES
No grupo da África, o queniano Paul Tergat, atual campeão do mundo de cross country, é um dos mais preparados. Tergat, no entanto, participa da prova pela primeira vez, não conhece o percurso e corre o risco de escolher uma estratégia errada. Um exemplo: forçar o ritmo de corrida quando o ideal em determinado trecho seria poupar energia. Tergat vai tentar acompanhar o pelotão da vanguarda. Um nome certo nesse pelotão é o do compatriota dele, Simon Chemoiywo, bi da prova (em 92 e em 93). Tem mais quenianos com chance: Moses Tanui, Benson Masya, William Mutwol, Joseph Keromei e Peter Nridango. Os etíopes Fita Bayesa, vice em 93, e Worku Bekila e o sul-africano Nouhni Martin estão no grupo de elite. No time latino tem o equatoriano Sílvio Guerra, vice em 94. No mesmo nível estão os mexicanos Dionicio Ceron, três vezes vice na prova, e o bicampeão da Maratona de Nova York, Germán Silva, além de Arturo Barrios, bicampeão da prova (90 e 91), que obteve cidadania dos EUA. Os brasileiros Ronaldo da Costa, vencedor no ano passado, e Luiz Antônio dos Santos, ganhador das Maratonas de São Paulo e Fukuoka, são destaques. Mas Vanderlei Cordeiro de Lima, Adalberto Garcia e Valdenor dos Santos, respectivamente, quarto, sexto e sétimo no ano passado, são fortes concorrentes novamente. NA TV Gazeta, ao vivo, às 15h15, e Globo, às 17h Texto Anterior: O Brasil é do Corinthians Próximo Texto: Africanas duelam por vitória Índice |
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