São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 1995
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Preço do telefone perde para a inflação

DA REPORTAGEM LOCAL

Quem apostou no mercado de compra e venda de linhas telefônicas em São Paulo perdeu feio -com raras exceções- para a inflação acumulada em 95.
Segundo pesquisa Datafolha, o aumento médio no preço das linhas durante o ano ficou em 11,09%, percentual menor que a inflação acumulada.
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), calculado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) da USP (Universidade de São Paulo), é estimado em 23% para 95.
No entanto, a variação de preços acumulada pelas linhas de algumas das 70 centrais pesquisadas mostrou ganhos sobre a inflação.
Como exemplo, o Datafolha cita as linhas de Parelheiros (42,95%), São Miguel Paulista (39,33%), Campo Limpo (30,52%), e Itaquera (24,52%).
Os piores negócios foram realizados pelos investidores que apostaram nas linhas de Dutra (queda acumulada de -7,42%), Brás (-4,46%), Perdizes (-3,53%) e Santana (-3,50).
As pessoas que investiram (na locação), na média, obtiveram em alguns casos um resultado vantajoso, comenta o relatório.
Na média, o preço dos aluguéis de linhas subiu 22,45%, quase encostando na inflação acumulada.
As maiores altas foram registradas pelas linhas de Benjamin Constant (65,95%), Ibirapuera (50,84%) e Jardins (40,83%). Quem possui linha em algumas destas centrais e a alugou, pode considerar que fez um excelente negócio, analisa o Datafolha.
As piores marcas foram para a locação das linhas de Pinheiros (queda de -2,72%), Lapa (alta de 3,19%) e Dutra (alta de 4,77%).

O Datafolha realiza semanalmente o levantamento de preços de linhas telefônicas em 70 centrais, em aproximadamente 65 agências da cidade de São Paulo. Foi acumulada a variação percentual durante o ano de 95. Para obter a variação em cada período, foi calculado o índice de cada mês e, depois, acumulados esses índices mensais.

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sobre telefones à pág. 8-2.

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