São Paulo, quarta-feira, 1 de fevereiro de 1995
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Usuário prefere jogar com produto importado

LUIZ FERNANDO SANTOS
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Simuladores de vôo são a especialidade de Leonardo Côrtes, 25, que tem nesses programas mais do que uma simples diversão. Ele busca em jogos de combate aéreo toda a complexidade que cerca o planejamento de uma real missão de vôo.
"No Brasil essa categoria de software não é vista seriamente, com aplicação na indústria aeronáutica militar", lamenta Côrtes, citando o exemplo do simulador "Tornado", da Digital Integration, que pela sua sofisticação em traçar missões de vôo foi adotado pela RAF (Força Aérea Britânica).
"O público brasileiro procura nesses programas o maior realismo possível em cenários" afirma. Nessa faixa, o "Falcon", da Spectrum HoloByte, "TFX", da Digital Image Design, e o "Flight Simulator", da Microsoft, "são os melhores" diz.
Ele usa controles da empresa norte-americana Thrustmaster —não disponíveis no Brasil— que reproduzem fielmente os recursos dos manches dos aviões de caça e combate. Côrtes realizou alguns testes com o Virtual Pilot Pro.
Esse produto "apresenta controle muito preciso nas manobras e dependendo do software utilizado, permite acelerar, corrigir a posição dos flaps, além de outros controles da aeronave", diz.
Quanto ao seu simulador preferido, Côrtes está na fila de espera, desde fevereiro de 1993, para pilotar a versão 4.0 do "Falcon".

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