São Paulo, quarta-feira, 1 de fevereiro de 1995 |
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OEA pode chamar chanceleres
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
A decisão veio após mais de cinco horas de reunião que terminou na madrugada de ontem em Washington. O encontro havia sido solicitado pelo Equador. O Peru se opõe à intervenção da OEA nas negociações. O Conselho também pediu aos dois países que evitem novos ataques na região de fronteira entre eles e procurem resolver seus problemas por meio de negociações diplomáticas. O presidente da OEA, Cesar Gaviria, esteve em Lima e Quito no fim-de- semana e conversou com os presidentes dos dois países em conflito. Ele voltou a Bogotá e continuou a conversar por telefone com os dois presidentes. O Peru não aceita a intervenção da OEA, entre outros motivos, porque a organização tentou punir seu governo em 1992 após o fechamento do Congresso peruano. O Equador argumenta que a OEA, embora não tenha poderes legais para impor a paz, dispõe de autoridade moral para ajudar a encontrar soluções para problemas desse tipo. (CELS) Texto Anterior: Brasil tem 'responsabilidade especial' Próximo Texto: Jorge Amado critica o conflito Índice |
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