São Paulo, quinta-feira, 2 de fevereiro de 1995
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PM não vai usar esquema especial no clássico

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Militar não deve armar um esquema especial de segurança para a partida de domingo.
O major Silvio Roberto Villar Dias, subcomandamente do 2º Batalhão de Polícia de Choque (2º BPChoque), disse que não será repetido o esquema da final do Brasileiro do ano passado.
"Estamos em início de campeonato e o interesse do público ainda não atingiu um nível que mereça isso", completou.
Sobre as reformas no Pacaembu (trocas, nas cadeiras cobertas, dos assentos de madeira por banco de fibra de vidro), o major afirmou desconhecê-los.
"Não fomos consultados sobre a troca. Espero que eles tenham usado um material resistente, que não acabe servindo como arma."
Villar disse que a 2º Batalhão de Choque está terminando o cadastramento de todos os sócios de torcidas organizadas. "Até meados de fevereiro estará tudo pronto."
O castramento tem vários objetivos. Primeiro, vai servir para definir se os torcedores violentos são ou não sócios das organizadas.
"Se detivermos alguém e for de uma organizada, vamos entrar em contato com os diretores dela e pedir que ele seja expulso do seu quadro de sócios."
Segundo o major, as torcidas têm "colaborado muito". Ele afirmou ter sentido um interesse delas em banir os desordeiros.
O objetivo de longo prazo é barrar torcedores que se envolvam em brigas com frequência.
"Se identificarmos um torcedor assim, poderíamos passar uma orientação ao policiamento que fica nos portões dos estádios."
A filmagem das torcidas, iniciada no ano passado, continua em vigor. Villar disse que ela não é mais eficiente porque é usada uma câmera amadora.
(MD)

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