São Paulo, sexta-feira, 3 de fevereiro de 1995 |
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Collor volta a chefiar empresas da família Irmãos fecham acordo; executivo indicado por Pedro fica ARI CIPOLA
Pelo acordo, a irmã Ledinha substituiu Pedro Collor, morto em dezembro, na condição de curadora dos bens da mãe, Leda, que está em coma há mais de dois anos. Ledinha vai controlar o patrimônio da mãe, hoje 80% das ações das Organiações Arnon de Mello, o maior grupo de comunicações de Alagoas, com patrimônio estimado em R$ 20 milhões e faturamento anual de R$ 14 milhões. Na divisão da família, provocada pelas denúncias de Pedro que provocaram o impeachment do irmão, Ledinha sempre esteve ao lado de Fernando. O acordo deve ser sancionado hoje pelo juiz da 4ª Vara de Família do Fórum de Santo Amaro, em São Paulo. Como está assinado por todos os sócios, o juiz não deve interferir na decisão familiar. O acordo começou a ser discutido no início de janeiro, 15 dias após a morte de Pedro. Os irmãos Fernando, Ledinha e Leopoldo eviaram à Justiça uma proposta apresentando Ledinha como curadora dos bens da mãe. Eles formam maioria na sociedade. A proposta previa também a manutenção de Luciano Góes, diretor-executivo do grupo, no comando administrativo. Góes era homem de confiança de Pedro, tanto que era seu procurador. Na discussão do acordo, a viúva Thereza Collor e sua aliada, a cunha Ana Luísa, cobraram a criação de um conselho administrativo formado por todos os sócios do grupo. O que foi aceito. A conselho vai conduzir os destinos administrativo e político das empresas. Texto Anterior: Polícia prende 6 em cerco a favela Próximo Texto: Guido Andrade toma posse na presidência Índice |
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