São Paulo, segunda-feira, 6 de fevereiro de 1995
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Torcida do Guarani invade cadeiras cativas

DA REPORTAGEM LOCAL

Os torcedores do Guarani que foram ontem a Mogi Mirim acompanhar o jogo do time contra a Ferroviária, acabaram invadindo o setor das cadeiras cativas do estádio Wílson de Barros.
Quando começou a chover na cidade, antes do início da partida, eles aproveitaram a falta de policiamento para pular o alambrado que separa as arquibancadas das cativas.
"Nos jogos do Mogi, o policiamento é sempre maior", disse o torcedor local, Carlos Noronha, 48.
A invasão foi "pacífica" porque só a torcida do Guarani estava presente no local.
Os poucos torcedores da Ferroviária, que vieram de Araraquara, não se atreveram a entrar no estádio quando constataram a grande superioridade dos campineiros.
O atacante Amoroso, afastado do time do Guarani desde o final do ano passado devido a uma contusão no joelho, disse ontem que deve voltar aos treinamentos normais "daqui a duas semanas".
Se isso não acontecer, o departamento médico do time de Campinas prevê a necessidade de uma cirurgia no joelho do jogador.
Sua presença na primeira fase do Campeonato Paulista, portanto, estaria ameaçada.
O centroavante Luizão, já recuperado de uma contusão, está aprimorando a forma física e deve voltar ao time na partida de quarta-feira contra o Palmeiras, no Parque Antarctica.
Mesmo assim, o principal grito de guerra da torcida do Guarani ontem era: "não é mole não, quem é que tem Djalminha, Amoroso e Luizão?".
O zagueiro Cláudio, que não enfrentou a Ferroviária por estar suspenso, tem retorno confirmado diante do Palmeiras.

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