São Paulo, terça-feira, 7 de fevereiro de 1995
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ACM explica a FHC suas críticas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As críticas do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) ao pronunciamento do presidente Fernando Henrique Cardoso, na sexta-feira, foram amenizadas no mesmo dia, num encontro realizado no Palácio da Alvorada.
ACM conversava numa roda com o líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE), e com o deputado Procópio Lima Neto (RJ) quando FHC aproximou-se. Lima Neto criticou o tom do discurso.
"Presidente, não precisava bater tanto no Congresso", disse o deputado, referindo-se às críticas contra o aumento dos salários dos parlamentares para R$ 8 mil. "A intenção não foi essa", disse FHC.
ACM entrou no assunto e foi logo avisando: "antes que lhe contem, presidente, quero lhe dizer que dei uma entrevista forte contra o discurso. Não foi tão forte como estão dizendo, mas foi forte", avisou.

A justificativa
O senador relatou, em seguida, a parte do discurso que motivou suas críticas: "Foi naquela parte em que o senhor se referiu às concessões de rádio e televisão. Foi como se eu tivesse feito errado enquanto estive no governo".
FHC preferiu ter uma conversa mais reservada com o senador. "Vamos ali para conversar", disse o presidente. Chamou também o presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), filho de ACM, para a conversa. Quem assistiu à conversa afirma que tudo ficou resolvido ali mesmo.

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