São Paulo, terça-feira, 7 de fevereiro de 1995 |
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Saiba quando trocar as molas do carro
MARCELO TADEU LIA
Em mau estado, comprometem a estabilidade e a segurança. Segundo Roberto Frizzo, 34, dono da FF Molas, os piores inimigos das molas são o excesso de carga e os buracos (leia abaixo). Para detectar problemas, uma rápida inspeção é suficiente. "Quando se nota algum barulho perto da roda (som metálico), cada vez que o carro passa por um buraco ou rua esburacada, as molas já devem estar com problema", diz. Outra evidência do mau estado das peças são inclinações acentuadas na carroceria. "Se o carro estiver com a traseira ou frente rebaixada é necessária a troca", diz Ismael Pereira, 32, gerente da Ponte Pneus. "Falta estabilidade nas curvas e a direção fica muito dura. Além disso, os pneus sofrem maior desgaste", afirma Pereira. Em geral, segundo os mecânicos, as molas devem ser trocadas a cada 60 mil km. O ideal é realizar uma checagem a cada 20 mil km. "O tempo de troca varia de acordo com o uso do veículo, tipo de terreno e com os cuidados ao dirigir", afirma Pereira. Existem dois tipos de molas no mercado: helicoidal (tipo espiral) e as semi-elípticas (em feixes). As helicoidais equipam a maioria dos veículos de passeio. Já as semi-elípticas, que suportam maior peso, são utilizadas em geral nas picapes e caminhões. Os carros da linha Fiat usam um sistema misto, com molas helicoidais na frente e o feixe de molas atrás (na transversal). As molas helicoidais perdem a capacidade de absorção quando os seus elos encostam uns nos outros. Os problemas mais comuns nas semi-elípticas são as quebras nas lâminas. Na hora de fazer a troca, o ideal é substituir o par. Evite peças recondicionadas. Próximo Texto: QUANTO CUSTA TROCAR AS MOLAS Índice |
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