São Paulo, terça-feira, 7 de fevereiro de 1995 |
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Chuvas exigem atenção redobrada
LUÍS PEREZ
Segundo a Secretaria das Administrações Regionais, o número quintuplica nessa época do ano. Além disso, dirigir durante a chuva requer atenção dobrada, pois a água "esconde" os buracos. A situação piora à noite. Os buracos desalinham rodas e direção, afetam a suspensão, ovalam as rodas e provocam bolhas e cortes nos pneus. Em casos graves, empenam o monobloco. "Já vi um Escort que teve o teto solar deformado", conta o mecânico Roberto Rossi, 38. Segundo ele, quando o motorista é surpreendido por um buraco, o ideal é tirar o pé —nunca frear em cima. "Não passe travado. É melhor atravessar solto. A velocidade alta diminui o impacto. Mas o melhor mesmo é passar devagar." Para prevenir problemas, os pneus devem estar bem calibrados, mas não acima do normal, a não ser que haja excesso de peso. Outra dica: melhor do que passar na diagonal, é atravessar lombadas de frente, para não desalinhar as rodas. Nessa época, as lojas de alinhamento e balanceamento recebem em média um carro a cada 15 minutos —movimento duas vezes maior do que em dias normais, diz João Marcos Pinheiro, 36, gerente da loja Poli Poli, do Itaim Bibi (zona sul de São Paulo). Alguns sintomas indicam se o veículo foi afetado por um buraco: vibração, o carro "puxa" para um dos lados e dá a sensação de que flutua a partir de certa velocidade. "Em condições normais, alinhamento e balanceamento devem ser feitos a cada 5.000 km. Mas quando o carro pega buraco, imediatamente." Texto Anterior: Jeekor coreana lança toca-fita com seguro; Loja comercializa peças de importados; O NÚMERO; Empresa tem seguro 24h para Mercosul Próximo Texto: SAIBA COMO OS BURACOS AFETAM O CARRO Índice |
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