São Paulo, quarta-feira, 8 de fevereiro de 1995 |
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Metalúrgico pára contra reformas
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
"A greve é apenas um dos protestos que vamos realizar se o governo continuar se negando a negociar as reformas constitucionais com os trabalhadores", afirmou o presidente do sindicato, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. O principal problema, afirma, é que "o governo quer acabar com a aposentadoria por tempo de serviço e aposentadorias especiais, o que não vamos aceitar de forma alguma." O sindicato, com 300 mil trabalhadores e 10.200 empresas na base, contratou 70 ônibus, a um custo de R$ 160 cada, para levar os metalúrgicos das fábricas distantes até a Rolamentos Fag, na av. Nações Unidas, onde realizará um ato público, às 7h. "Espero que as chuvas não prejudiquem a manifestação", disse Paulinho. Também os metalúrgicos da CUT preparam a realização de protestos contra as mudanças propostas na Previdência. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD, Heiguiberto Guiba Della Navarro, em reunião iniciada ontem, chegou a falar em parar a Anchieta e Imigrantes contra as reformas previdenciárias. A CUT realiza seminário sobre a Previdência Social neste final de semana e pode decidir por um protesto envolvendo vários sindicatos. Texto Anterior: Militar pode ter aposentadoria especial Próximo Texto: Roseana quer adiar decisão sobre refinaria Índice |
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