São Paulo, quinta-feira, 9 de fevereiro de 1995
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Pirajuí desativa ponto de charretes e cria polêmica com a população

LUIZ MALAVOLTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BAURU

A Prefeitura de Pirajuí (SP) quer desativar o ponto de charretes e carroças que existe há 22 anos no centro da cidade. A proposta é que o ponto, único na cidade, seja transferido para a periferia.
A decisão do prefeito Luiz Carlos Serrato (PMDB) está causando polêmica entre a população.
Em Pirajuí (400 km a noroeste de São Paulo), além das charretes e carroças (são 14 cadastradas), o transporte é feito por 13 táxis e pela empresa de ônibus Dante Trevisani.
A cidade tem 25 mil habitantes. O transporte por animais é tradicional e mais barato do que táxi. Cada viagem custa em média R$ 2,50. A média da viagem em táxi é de R$ 5,00.
Os charreteiros dizem que serão prejudicados, pois o novo ponto é "fora de mão". Serrato foi procurado durante três dias pela Agência Folha e não quis atender a reportagem.
O diretor da Divisão de Tributos da prefeitura, Tadeu Cotait, 44, afirmou que a transferência é uma "antiga reivindicação" dos moradores próximos ao ponto. Segundo ele, os animais sujam o local e "ninguém limpa".
Esse tipo de transporte é considerado em extinção no interior paulista.

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