São Paulo, quinta-feira, 9 de fevereiro de 1995
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Polícia de Israel mata sequestrador; Países árabes pedem fim de boicote; Brasileiros negam ser terroristas; Cruz Vermelha pede libertação de freiras; Gorbatchov pede renúncia de Ieltsin; Promotor intima ex-assessor de Clinton

Polícia de Israel mata sequestrador
Policial aponta arma para o sequestrador Avi Safen, enquanto checa seu pulso (foto). Safen foi morto momentos antes. Ele era judeu e foi campeão israelense de tiro. Ele e outro homem haviam sequestrado duas pessoas e exigido US$ 2 milhões.

Países árabes pedem fim de boicote
Os ministros do Comércio de Egito, Jordânia, Israel e Administração Palestina pediram aos países árabes que deixem de boicotar Israel e condenaram o terrorismo. Participou do encontro, ocorrido na cidade egípcia de Taba, o secretário de Comércio dos EUA, Ron Brown. Os EUA aceitaram conceder aos palestinos privilégios comerciais semelhantes aos dados aos países em desenvolvimento.

Brasileiros negam ser terroristas
Os cinco brasileiros e dois libaneses presos em 29 de janeiro no Paraguai negaram qualquer envolvimento com o atentado terrorista contra a sede de entidades judaicas em Buenos Aires, em julho de 1994. Segundo a polícia paraguaia, os brasileiros Johnny Morais Baalbaki e Valdirene Vieira Ferguglia admitiram ao juiz que são viciados em cocaína, o que explicaria a presença da droga na casa em que os sete foram presos.

Cruz Vermelha pede libertação de freiras
A Cruz Vermelha se ofereceu para ser mediadora nas negociações para a libertação de sete freiras, uma das quais brasileira, sequestradas em 25 de janeiro. Segundo a organização, as freiras estão bem de saúde.

Gorbatchov pede renúncia de Ieltsin
Mikhail Gorbatchov, último presidente da hoje extinta União Soviética, disse que os russos não suportam mais o presidente Boris Ieltsin e que ele deveria renunciar. Não é um prazer dizer isso, mas é importante que o atual governo mude, afirmou. A popularidade de Ieltsin, que já estava baixa, caiu ainda mais com a guerra na Tchetchênia.

Promotor intima ex-assessor de Clinton
O promotor do caso Whitewater, Kenneth Starr, intimou David Watkins, ex-assessor do presidente Bill Clinton, a depor e a lhe entregar todos os documentos sobre o assunto. Watkins foi demitido no ano passado depois de ter usado o helicóptero presidencial para ir jogar golfe.

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