São Paulo, quinta-feira, 9 de fevereiro de 1995 |
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Lei estadual de 62 protege ilha do Cardoso
RAIMUNDO DE OLIVEIRA
Sob medida para quem quer isolamento, a ilha possui sete praias consideradas "desertas", mesmo na época de maior fluxo turístico, entre o Ano Novo e o Carnaval. A chegada até a ilha é feita por Marujá, um vilarejo considerado a "capital" oficial da ilha e que reúne o maior número de moradores do local. Lá vivem cerca de 170 pessoas. O percurso entre Cananéia e a ilha do Cardoso é feito por embarcações que transportam até 40 pessoas ou por lanchas com capacidade para duas pessoas. A viagem dura cerca de três horas e o tempo pode ser aproveitado para observar a Mata Atlântica e os manguezais que cobrem as margens das ilha do Cardoso, Cananéia e ilha Comprida. As embarcações que levam turistas à ilha do Cardoso fazem uma parada nos sambaquis, depósitos de conchas de crustáceos feitos por antigos habitantes da região, há cerca de 5.000 anos. Em Marujá estão localizadas as dez pousadas da ilha, casas com quartos coletivos e banheiros de uso comum. Os moradores da ilha sobrevivem basicamente da pesca e do turismo, que é considerado a mais nova "indústria" da região. Texto Anterior: Complexo de Lagamar é paraíso ecológico Próximo Texto: Pacotes custam desde R$ 125 Índice |
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