São Paulo, quinta-feira, 9 de fevereiro de 1995 |
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Britânicos temem terror árabe
ROGÉRIO SIMÕES
Toda a pessoa natural de países que não pertencem à União Européia passa por uma rígida entrevista pessoal logo que entra em território britânico. Os funcionários do serviço de imigração perguntam, no mínimo, a razão da viagem, o prazo que a pessoa pretende ficar, sua ocupação e quanto dinheiro carrega. Dependendo do funcionário e das respostas dadas pelo turista, a entrevista pode terminar em uma desagradável revista de todos os seus pertences ou mesmo no impedimento de entrar no país. As autoridades são particularmente cuidadosas com pessoas de origem árabe, por causa do medo do envolvimento com terrorismo —o que pode ser visto como preconceito contra os que se encaixam na categoria, mas não têm envolvimento com crime algum. Uma vez dentro do país, as coisas não são difíceis. Com exceção do forte sotaque dos ingleses ou escoceses, de difícil compreensão para muitos turistas, não há muitos obstáculos. Como muitos dos comerciantes são imigrantes, eles tendem a receber bem os estrangeiros, com mais atenção e entusiasmo do que os britânicos. Texto Anterior: Riscos persistem no país, afirma cônsul Próximo Texto: Harlem só não é perigoso durante o dia Índice |
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