São Paulo, sexta-feira, 10 de fevereiro de 1995 |
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Policiais acompanham enterros de traficantes
FERNANDA DA ESCÓSSIA
Os PMs do 16º Batalhão, em Olaria, chegaram a entrar no cemitério de Irajá e assistiram ao enterro de longe. Não houve tumultos. A determinação do secretário da Segurança do Rio, Euclimar da Silva, era evitar homenagens aos traficantes mortos e manifestações da organização criminosa CV (Comando Vermelho), que controla o tráfico no Rio. Em Irajá foram enterrados os irmãos Carlos Alberto Ferreira, 22, e Ricardo, 15, Alexandre da Silva, 23, e Artur José Procópio, 28. Segundo a polícia, todos faziam parte da quadrilha de "Sexta-feira 13", que assumiu o controle do tráfico no morro da Caixa d'Água depois que o antigo líder, "Nem Maluco", foi assassinado por Ernaldo Pinto de Medeiros, o "Uê". O enterro aconteceu poucos minutos antes de o cemitério fechar as portas, por volta de 18h. A liberação dos corpos no Instituto Médico Legal atrasou o sepultamento. Os policiais revistavam os passageiros dos ônibus que circulavam na rua que dá acesso ao cemitério. Ninguém foi detido. Não foram apreendidas armas ou drogas. O quinto morto, Humberto de Oliveira Lurair, o "Cobra", foi enterrado no cemitério de Ricardo de Albuquerque (zona norte). Texto Anterior: Dois são baleados em troca de tiros com a PM Próximo Texto: Sanguessuga cruza em hipopótamo Índice |
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