São Paulo, sábado, 11 de fevereiro de 1995
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Espaços para empresas custam US$ 3 milhões

FERNANDO PAULINO NETO
DA SUCURSAL DO RIO

As empresas que apostaram na comercialização de produtos e serviços dentro do Sambódromo vão trabalhar no Carnaval para transformar em lucro um investimento de US$ 3 milhões.
Foi este o valor que a empresa Mundus pagou à Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) para poder comercializar os espaços dentro do Sambódromo. Só vai entrar produto que pagar.
Neste primeiro ano de Carnaval privatizado, a Mundus não espera ter lucro, apenas empatar e preparar o terreno o ano que vem.
A empresa espera vender os espaços no Sambódromo por cerca de US$ 3,5 milhões.
A comercialização do Carnaval vai de marcas de cerveja, refrigerantes e cigarros até a contratação do serviço médico, lembranças (camisetas, bonés com o logotipo do Carnaval), bufês para camarotes, lanchonetes e ambulantes.
Pela primeira vez, a Pepsi vai fornecer os refrigerantes do Sambódromo. A empresa pretende vender cerca de 1 milhão de litros de refrigerantes.
A Pepsi também vai entrar na briga de camarotes vip. Seus patrocinados, o piloto de Fórmula-1 Rubens Barrichello e o artilheiro do Botafogo-RJ, Túlio, vão recepcionar os convidados.
Empresas concorrentes que tiverem camarotes terão que negociar com os concessionários do Sambódromo o direito de colocar seus produtos na passarela.
O restaurante paulista The Place, a rede de lanchonetes Bob's e a empresa Ancar (especializada em ambulantes) se associaram e pagaram US$ 350 mil por seus espaços, que incluem parte dos camarotes, cadeiras e arquibancadas.
Na parte de serviços, o Sambódromo terá pontos de táxi da Copertur e Copertramo. Será um serviço especial, com os carros podendo ser chamados por telefone.

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