São Paulo, domingo, 12 de fevereiro de 1995 |
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'Militares terão um prêmio'
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O governo não conseguirá promover a unificação plena do sistema previdenciário. Segundo o ministro da Previdência, Reinhold Stephanes, regras diferenciadas para o cálculo das aposentadorias serão definidas em leis específicas para os trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos."Os militares terão um prêmio", informou o ministro à Folha. Stephanes explicou que em todo o mundo os militares e outras categorias de servidores merecem tratamento diferenciado pela dedicação em tempo integral além de estarem sujeitos à remoção. A idéia inicial era pôr fim aos privilégios, como a aposentadoria integral assegurada aos funcionários públicos. Já nas conversas preliminares, o governo cedeu ao lobby de militares e magistrados. Os estudos da Previdência apontam várias hipóteses para substituir o mecanismo de aposentadoria por tempo de serviço. A idade mínima será fixada entre os 58 e 62 anos, combinada ao tempo de contribuição entre 36 e 40 anos. Sem ter definido mudanças no sistema de financiamento da Previdência, o ministro diz que o resultado da reforma será gradual. Texto Anterior: Planalto cede a pressões e decide manter privilégios Próximo Texto: Governo muda política para importações Índice |
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