São Paulo, domingo, 12 de fevereiro de 1995 |
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Gol Rolling Stones tem conjunto bem equilibrado
GRACILIANO TONI
A superprodução do show dos Stones não se repete no Gol, que tem acabamento despojado e nenhum equipamento especial. Em comum, o Gol e os Stones têm a capacidade para se manter no topo após anos de estrada —o carro, desde 80, e a banda, 64. Como os Stones, o Gol faz um bocado de barulho —das suspensões, dos plásticos do painel, do motor, do ventilador. Em pelo menos um ponto o Gol leva vantagem —ele não tem frescuras. O modelo se sai bem em qualquer situação e não faz exigências. Não reclama de piso ruim, e enfrenta bem até lama. No asfalto liso, as suspensões são ótimas. O carro faz com segurança curvas abertas e fechadas. Em piso irregular, o Gol trepida um bocado, mas continua estável. Os bancos, com a rigidez ideal, diminuem o desconforto provocado pela dureza das suspensões. O motorista fica preso, e não se cansa mesmo em percursos longos. O câmbio, macio e preciso, é dos melhores. Pena as alavancas de pisca e do limpador de pára-brisa serem curtas demais, dificultando o acionamento. Outra falha é o excesso de força exigido para levantar os vidros. A alavanca, pesada, fica distante. Em compensação, os outros comandos —espelhos inclusive— estão no lugar certo. O destaque vai para o rádio/toca-fitas, bem ao alcance da mão. Colocado no alto do painel, exige pouco deslocamento dos olhos para ser visto. O sistema de som é também um destaque negativo do carro. Como homenagem a uma banda de rock, é muito acanhado. Texto Anterior: Subaru Vivio chega no início de março Próximo Texto: Ducati 916 Senna vai ser vendida no país Índice |
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