São Paulo, quarta-feira, 15 de fevereiro de 1995
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Prefeitura pretende abrir escolas de 2º grau

VINICIUS TORRES FREIRE
DA REPORTAGEM LOCAL

A prefeitura vai abrir ou construir mais quatro escolas de 2º grau este ano. Pela Constituição, os municípios são responsáveis pelo ensino de primeiro grau.
A rede municipal de ensino tem hoje uma escola de 2º grau, a Dervile Alegretti, em Santana (zona norte), de ensino técnico comercial. Das quatro novas, três serão dedicadas ao ensino técnico.
O plano de abrir escolas secundárias foi anunciado ontem pelo secretário municipal de Educação, Sólon Borges dos Reis, depois da assinatura de convênio educacional entre a prefeitura, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e a Fundação Roberto Marinho (leia texto ao lado).
Segundo Reis, a prefeitura considera que existe "demanda nas periferias norte e leste por ensino profissionalizante e de 2º grau".
Para a Secretaria Estadual da Educação, há prédios escolares suficientes —haveria problemas localizados de falta de escolas.
Também segundo a secretaria —que desconhece o plano municipal—, a prefeitura deveria se preocupar em aumentar sua participação no ensino básico.
Segundo a secretaria, a Prefeitura de São Paulo administra 27% das escolas de 1º grau (o Estado fica com 57% e o ensino particular 16%). Na média brasileira, fora São Paulo, os municípios são administram 35% do ensino básico.
O primeiro dos novos cursos secundários municipais deve ser aberto em 15 dias na Escola Municipal de Primeiro Grau Professor Linneu Prestes, em Santo Amaro (zona sul).
Haverá concurso para preenchimento das vagas. O currículo normal será ministrado na própria escola. O Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) será responsável pelo curso de técnico em mecânica de precisão.
O secretário municipal anunciou também o plano de equipar 200 escolas municipais com laboratórios de informática. Segundo Reis, está em licitação a compra de 4.000 computadores.

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