São Paulo, quarta-feira, 15 de fevereiro de 1995 |
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'Ainda não encontrei uma explicação para o desabamento'
MÔNICA SANTANNA
"Não encontrei ainda uma explicação. Eu e meu pai estamos sem entender o que ocorreu." Ele disse que seus três filhos subiram ao apartamento 51 do prédio obedecendo a ordem sua, para buscar a chave do buggy, momentos antes do desabamento. Bruna, 8, e Guilherme Torres, 3, morreram soterrados junto com a mãe Margarete, 37. Flávia, 11, foi a única que conseguiu sobreviver. "Eles queriam passear de buggy pela praia." Ele trabalha com o pai há sete anos. Segundo Torres, o trabalho de reforma do prédio havia começado num dos pilares, no dia 24, com sete pedreiros, mas o prédio não apresentava problemas graves. "Havia algumas trincas nas paredes. O problema maior era na casa do caseiro, onde a porta estava enroscando. Isso me deixou apreensivo e eu chamei o pai. Começamos a escavar, seguindo as orientações dos dois engenheiros da Construtora Cambuí. Ao abrirmos um pilar, constatamos o esmagamento." Texto Anterior: Lei pune maus-tratos com prisão Próximo Texto: Engenheiro presta depoimento hoje à polícia Índice |
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