São Paulo, quarta-feira, 15 de fevereiro de 1995
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Prêmio é a redenção do filme de Darabont

CELSO FIORAVANTE
DA REDAÇÃO

O filme "Um Sonho de Liberdade" (The Shawshank Redemption") teve sua redenção ontem no anúncio dos candidatos ao Oscar. Sucesso de crítica, mas fracasso comercial, o filme de estréia do diretor Frank Darabont no cinema custou US$ 25 milhões e arrecadou cerca de US$ 17 milhões em sua carreira pelas salas do país.
Agora, concorrendo em três disputadas categorias do Oscar —melhor filme, ator (Morgan Freeman) e roteiro adaptado—, o filme pode reverter esta situação.
Baseado no conto "Rita Hayworth & Shawshank Redemption", do escritor Stephen King, "Um Sonho de Liberdade" se passa da prisão de Shawshank, onde o banqueiro Andy Dufresne (Tim Robbins) vai parar depois de ser acusado e condenado pelo assassinato de sua mulher e seu amante. Lá encontra Red (Morgan Freeman) e o que se vê a partir de então é a sedimentação de uma amizade durante duas décadas de confinamento e a denúncia da corrupção que impera na prisão de Shawshank.
Apesar de também ser um forte candidato ao Oscar de melhor ator, a indicação para Tim Robbins era praticamente impossível depois do discurso que ele proferiu na entrega do prêmio no ano passado, em que defendeu a entrada nos EUA dos porto-riquenhos contaminados com o vírus HIV.
Em entrevista à Folha, Darabont —também roteirista de "Frankenstein de Mary Shelley"— comentou o fracasso do filme, seu interesse pelos livros de Stephen King e alguns de seus atores e cenas de cinema favoritos.
(leia texto abaixo).

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