São Paulo, sábado, 18 de fevereiro de 1995
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Dobra tempo de viagem de SP-Curitiba

DA REPORTAGEM LOCAL

A viagem entre São Paulo e Curitiba está demorando o dobro do tempo normal devido ao afundamento da pista anteontem no quilômetro 551 da rodovia Régis Bittencourt (BR-116).
Os ônibus das viações Cometa e Itapemerim, que normalmente fazem o percurso em 6 horas, estavam levando ontem, em média, 13 horas para fazer o trajeto.
Cerca de 150 km da Régis, principal rodovia de ligação de São Paulo com a região Sul, estão interditados. Segundo a Secretaria de Transportes do Estado de São Paulo, a pista deve ser parcialmente liberada na segunda-feira.
A secretaria não tem previsão de quando a rodovia será totalmente liberada. Segundo avaliação feita ontem pelo órgão, as obras podem custar até R$ 40 milhões.
O afundamento provocou até 150 km de congestionamento anteontem. Ontem, às 12h, o trânsito era de 15 km no lado paulista. A maioria dos veículos eram caminhões que haviam decidido aguardar a liberação parcial da pista.
Até o local de início da interdição, em Cajati, a Régis teve pouco movimento ontem, apesar de não haver indicações do bloqueio.
Os ônibus que saem de São Paulo estão utilizando a Castelo Branco para chegar a Curitiba.
Ao invés de chegarem a Itapetininga pela Raposo Tavares, estão optando por ir até Tatuí pela Castelo e daí, seguir para Itapetininga (veja rota alternativa ao lado).
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o trânsito foi lento durante todo o dia nas rodovias utilizadas como alternativa à BR-116. Não houve acidentes graves.
As estradas por onde o trânsito está sendo desviado não têm condições de absorver os cerca de 40 mil veículos que transitam por dia na Régis. As rodovias são estreitas e foram danificadas pelas chuvas.
O tráfego para sair de São Paulo ontem à tarde pela Castelo Branco era intenso. O trânsito era lento até a altura do quilômetro 23.
Novas interdições podem ser feitas no trecho paranaense da rodovia caso prossigam as chuvas.
A previsão é do Departamento Nacional de Estradas e Rodagem em Curitiba. O órgão diz que as chuvas encharcaram os barrancos das margens da rodovia e causaram instabilidade às encostas.
Nesse ano, até 10 de fevereiro, foram registrados 700 mm de chuvas na região paranaense da Régis, contra cerca de 300 mm no mesmo período do ano passado.

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