São Paulo, sábado, 18 de fevereiro de 1995 |
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CEF estuda ampliação do desconto de 50%
FERNANDA BITTENCOURT
A informação é do presidente da CEF, José Fernando de Almeida. Outra mudança em estudo é a concessão de desconto para quem aceitar reduzir o prazo. O resultado sobre a viabilidade da implantação das duas propostas só deve sair em 60 dias. Neste prazo fica pronto o levantamento sobre os 320 mil contratos com prestações inferiores a R$ 11,00. As despesas operacionais mensais da CEF com cada um destes mutuários são de R$ 8,00. Ou seja, o valor da prestação mal dá para cobrir os gastos com a simples cobrança. A pesquisa vai mostrar quantos destes mutuários têm ou não contrato com cobertura do FCVS (Fundo de Compensação das Variações Salariais), aquele cujo saldo devedor ao fim do contrato é coberto pelo governo. A decisão de ampliar os descontos também depende do sinal verde do governo, já que é ele que vai ter que pagar o resíduo das dívidas dos contratos cobertos pelo FCVS. Nem todos os mutuários vão ser beneficiados se a CEF aprovar a ampliação do desconto. O presidente da Caixa disse que cada caso deverá ser analisado em separado. É que não interessa à CEF a quitação com desconto no caso, por exemplo, de faltar apenas um ano para acabar o contrato. O objetivo é reduzir as despesas a longo prazo. A principal vantagem para o mutuário que quitar a dívida é a opção de poder vender ou mesmo trocar o imóvel por outro. (Fernanda Bittencourt) Texto Anterior: Fantasia pode ficar até 20% mais cara Próximo Texto: Rio reage e empata com Minas no PIB Índice |
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