São Paulo, sábado, 18 de fevereiro de 1995
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Cuba tenta popularizar o esporte e ir a Atlanta

SÉRGIO KRASELIS
DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO

O cubano Manuel Torres, 32, disse ontem à Folha que o vôlei de praia tem tudo para virar uma mania em seu país.
"À exemplo de Copacabana, também estamos colocando estacas fixas em várias praias de Havana para que os jovens possam colocar suas redes e jogar. Queremos popularizar o esporte em Cuba", disse.
Ex-levantador da seleção de Cuba, Torres joga vôlei de praia desde 91.
Vice-campeão no Mundial disputado no Brasil em 90 (perdeu a final para a Itália), Torres cedeu seu lugar na seleção do vôlei indoor para Raul Diago.
Para ele, a rivalidade entre Brasil e Cuba também deve acontecer no vôlei de praia.
"Mas falta muito", avisa o cubano. "Os brasileiros estão muito bem e nós estamos começando no esporte", afirma.
Para Torres, Cuba possui boas condições climáticas para o vôlei de praia, mas ainda não tem a estrutura brasileira.
"Faltam torneios internos e participação em competições internacionais", disse.
Torres acredita que as mudanças gradativas na política podem ajudar o vôlei de praia.
Cuba conta com oito duplas de vôlei de praia, mas Torres e seu parceiro Vizo são os mais conhecidos no Circuito.
Para ele, a meta do Instituto Nacional de Esportes de Cuba é dar condições para que o país consiga vaga na Olimpíada-96, em Atlanta (EUA).
"Depois do Rio, vamos treinar muito para tentar obter o máximo de pontos no ranking. Sonhamos em disputar a Olimpíada", disse o cubano.
(SK)

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