São Paulo, sábado, 18 de fevereiro de 1995 |
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Cuba tenta popularizar o esporte e ir a Atlanta
SÉRGIO KRASELIS
"À exemplo de Copacabana, também estamos colocando estacas fixas em várias praias de Havana para que os jovens possam colocar suas redes e jogar. Queremos popularizar o esporte em Cuba", disse. Ex-levantador da seleção de Cuba, Torres joga vôlei de praia desde 91. Vice-campeão no Mundial disputado no Brasil em 90 (perdeu a final para a Itália), Torres cedeu seu lugar na seleção do vôlei indoor para Raul Diago. Para ele, a rivalidade entre Brasil e Cuba também deve acontecer no vôlei de praia. "Mas falta muito", avisa o cubano. "Os brasileiros estão muito bem e nós estamos começando no esporte", afirma. Para Torres, Cuba possui boas condições climáticas para o vôlei de praia, mas ainda não tem a estrutura brasileira. "Faltam torneios internos e participação em competições internacionais", disse. Torres acredita que as mudanças gradativas na política podem ajudar o vôlei de praia. Cuba conta com oito duplas de vôlei de praia, mas Torres e seu parceiro Vizo são os mais conhecidos no Circuito. Para ele, a meta do Instituto Nacional de Esportes de Cuba é dar condições para que o país consiga vaga na Olimpíada-96, em Atlanta (EUA). "Depois do Rio, vamos treinar muito para tentar obter o máximo de pontos no ranking. Sonhamos em disputar a Olimpíada", disse o cubano. (SK) Texto Anterior: Circuito Mundial define vagas para 1996 Próximo Texto: Drexler faz oito pontos ao estrear no Houston Índice |
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