São Paulo, domingo, 19 de fevereiro de 1995 |
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'Vento' deixa as crianças quietas
MÔNICA RODRIGUES COSTA O melhor de "A Menina e o Vento" é ver as tempestades que o personagem principal provoca no palco. Raivoso, o Vento (Fabio Torres) sopra e os panos e luzes que compõem a sua figura preenchem a cena e deixam as crianças quietas.A concentração infantil também pode ser considerada uma forma de interação, conceito tão em moda hoje. A peça tem texto de Maria Clara Machado e direção de André Garolli. O Vento sopra porque fica com raiva das crianças, que querem andar em sua cacunda. Ele leva o irmão de Maria (Fabiana Vajman), a protagonista, para longe. Maria insiste para o Vento devolver o irmão e passeia nele, tornando-se sua amiga. Os adultos é que não gostam da história, porque as crianças somem. A mãe fica desesperada para encontrar os filhos. A polícia entra em ação para tolher a liberdade de vôo dos personagens. Tias malucas e policiais atrapalhados fazem todo mundo rir. A Menina e o Vento. Teatro Ruth Escobar/sala Gil Vicente: r. dos Ingleses, 209, Bela Vista, região central. Tels. 251-4881 e 289-2358. Sábado e domingo: 16h. Ingressos: R$ 5. Até 2 de abril. Texto Anterior: Robocop precisa salvar o mundo Próximo Texto: Ney faz um don Juan decadente Índice |
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