São Paulo, segunda-feira, 20 de fevereiro de 1995
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Bateria garante uso da camisinha

DA REPORTAGEM LOCAL

Integrantes da bateria da Vai-Vai entrevistados pela Folha disseram que, em qualquer situação, só transam com camisinha.
Carlos Alberto Ribeiro, 37, toca surdo na Vai-Vai. Está na escola há 30 anos, desde os 17 na bateria.
Ribeiro, também conhecido como "Pastel", conta que no Carnaval aumenta o número de garotas que ele transa. Mas garante que nunca deixa de usar camisinha.
Ele diz ter "umas namoradas por aí". Acha que as mulheres também estão bem esclarecidas quanto ao uso da camisinha.
"É muito difícil uma garota achar ruim quando eu falo para a gente usar camisinha", diz.
Pastel afirma que tem amigos que costumam dizer que "usar camisinha é o mesmo que chupar bala com o papel". Ele diz que não concorda. "Camisinha é um hábito saudável. Protege e não diminui a pessoa de nenhuma maneira."
O estudante Sérgio Carvalho de Lacerda, 15, que toca tamborim na Vai-Vai, afirma que usa preservativo não só para proteger-se contra a Aids, mas também para evitar uma gravidez indesejada.
Segundo ele, é mais fácil conquistar garotas no Carnaval. Lacerda diz que, mesmo nos ensaios "as garotas ficam mais acesas". Mater Fernando de Freitas, 16, toca tamborim pela primeira vez na Vai-Vai. Ele diz que sempre usa camisinha, não só com as garotas que conhece no Carnaval.

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