São Paulo, segunda-feira, 20 de fevereiro de 1995
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Estatíticas constatam equilíbrio nas faltas

DA REPORTAGEM LOCAL

"Não somos uma equipe violenta, apenas marcamos duro e não somos nunca desleais".
Os números do Datafolha comprovam a tese do técnico Vanderlei Paiva, do Juventus.
As duas equipes cometeram 27 faltas durante a partida de anteontem, em Santo André.
"A quantidade pode ser a mesma, mas a qualidade é diferente", afirmou o meia Donizete, o são-paulino que mais sofreu faltas durante todo o jogo: seis.
"O gramado escorregadio ajuda para que lances violentos aconteçam, mas o Juventus abusou das faltas", disse o técnico Telê Santana.
Se o gramado ruim colaborou para a violência, a produção do meio-campo Sierra foi prejudicada.
Um dos responsáveis pela armação das jogadas do time, o técnico jogador chileno não se adaptou ao campo enlameado.
Em todo a partida, Sierra não fez nenhum lançamento. "Tivemos poucos contra-ataques para realizar, pois o Juventus jogou sempre na defesa", disse.
"E a nossa movimentação no ataque foi pouca", completou.
Sierra acomodou-se com a sua falta de adaptação e também pouco participou na marcação. O jogador só acumulou dois desarmes.
Foi o pior desempenho da equipe neste fundamento. O meia Denílson, em pouco mais de vinte minutos de participação, igualou a marca do chileno.
"Não tenho características defensivas", afirmou o jogador, que foi contratado no ano passado, após a disputa da Taça Libertadores da América, junto ao time do Unión Espanhola.

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