São Paulo, quinta-feira, 23 de fevereiro de 1995
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Estado defende obra antienchente no Tietê

DA REPORTAGEM LOCAL

O governo do Estado defendeu ontem que a principal medida para evitar enchentes na Grande São Paulo é o aprofundamento do leitor do rio Tietê, principal receptor de águas na região metropolitana.
A obra depende de um empréstimo de US$ 450 milhões do governo japonês, ainda não avalizado pelo governo. Segundo o governo estadual, a obra poderia ser concluída em 20 meses.
A medida foi apresentada ontem em encontro que reuniu o governador Mário Covas, o prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, e outros 33 prefeitos, em uma reunião extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê.
Técnicos do Departamento de Águas e Energia Elétrica defenderam ainda maior rigor das prefeituras na concessão de autorização para novas construções. Para eles, a impermeabilização do solo aumenta o efeito das enchentes.
As consequências das chuvas na cidade provocaram ontem um protesto na Escola Municipal Conde Eduardo Matarazzo (Butantã, zona oeste), ocupada por 300 sem-teto desde 3 de fevereiro.
Pais e alunos reclamavam contra a demora no reínicio das aulas, previsto para o último dia 6. A secretaria da Educação informou que a escola deve ser liberada na próxima semana.

Inquérito
O delegado do 7º DP, na Lapa (zona oeste), abriu inquérito para apurar as responsabilidades sobre a morte de duas pessoas após a queda de uma marquise em um ponto de ônibus na rua Willian Speers. Outras três pessoas ficaram feridas.
Segundo a Administração Regional da Lapa, a marquise ficava na laje de uma loja, que tinha construção antiga e pode ter sofrido infiltração com as chuvas. O local ficou fechado ontem e não foi possível fazer vistoria.

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