São Paulo, sexta-feira, 24 de fevereiro de 1995 |
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Covas evita polemizar com Arida
DA REPORTAGEM LOCAL O governador Mario Covas evitou polemizar com o presidente do Banco Central, Pérsio Arida, sobre o futuro do Banespa e responsabilizou os governos do PMDB e a própria União pela situação econômica do banco oficial de São Paulo.Anteontem, Arida disse que quer apressar o fim da intervenção do BC sobre o Banespa, decretada no final do ano passado. Para isso, ou o governo estadual capitaliza o banco e o recebe de volta, ou o Banespa será privatizado. Ao comentar a declaração, Covas disse que só vai discutir o assunto oficialmente. "Não tem lógica ficar discutindo através da imprensa", disse. O governador do Rio, Marcello Alencar (PSDB), fez restrições à intenção do governo de permitir que instituições estrangeiras comprem bancos públicos no país. Alencar concorda com o fim da restrição ao capital estrangeiro no sistema bancário, mas diz que "um banco do Estado é uma coisa mais complexa". O Banco do Estado de Rondônia S/A (Beron), sob regime de administração temporária do BC, foi reintegrado ontem à rede arrecadadora de impostos. Na semana passada o Beron foi desligado da rede de bancos credenciados da Receita porque deixou de repassar ao Tesouro R$ 42 milhões em tributos. Colaboraram as Sucursais do Rio e de Brasília. Texto Anterior: Febraban diz que aceita abertura 'não-unilateral' Próximo Texto: Metalúrgicos conseguem antecipações de até 26% Índice |
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