São Paulo, sexta-feira, 24 de fevereiro de 1995 |
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Citroen tem diretor preso em SP acusada de propaganda enganosa
MARCELO GODOY
A empresa foi acusada por uma consumidora, a comerciante Doralice Styefani, 33, de não cumprir a promessa de dar assistência técnica 24h em todo o Brasil para qualquer defeito em seus carros. Sampaio ficou preso por quatro horas e pagou fiança de R$ 80 mil para poder responder ao inquérito em liberdade. O vice-presidente da empresa, Jorge Toqueti, 36, negou a acusação da consumidora. Ele também criticou a atuação da polícia. "Somos uma empresa séria. Não queremos ser confundidos com bandidos", afirmou. Doralice comprou um Citroen ZX-i Volcani em novembro passado. No último dia 19, seu carro teria quebrado na marginal Pinheiros, em São Paulo. Ela disse que ligou para a central de assistência da Citroen e não foi atendida. Por causa disso, usou o guincho de sua companhia seguradora. Ontem, ela foi com policiais da 2ª Delegacia de Crimes Contra a Economia Popular até a concessionária da Citroen na zona sul. Após o diretor-superintendente confirmar que a empresa dava assistência gratuita, Sampaio foi preso. "A finça nesses casos é arbitrada de acordo com o porte da empresa", disse o delegado João Antônio Miziara Filho. "O guincho foi ao local, mas o carro não estava mais lá. Acho que ela chamou outro guincho por temer ser assaltada na marginal", disse o vice-presidente da Citroen. Texto Anterior: Governo quer evitar lavagem de dinheiro Próximo Texto: Empresário acusado de golpe de R$ 500 mil é preso em São Paulo Índice |
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