São Paulo, sexta-feira, 24 de fevereiro de 1995 |
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Juninho mostra atitude de jogador 'veterano'
MARCELO DAMATO
"Desde que se tenha personalidade não tem diferença entre jogar no São Paulo e na seleção brasileira", disse o jogador que completou 22 anos anteontem. Ele só lamentou a defesa feita pelo goleiro Ondruska em um chute seu, no primeiro tempo. "Podia ter entrado, mas não tem problema, não." Durante a estada da seleção em Fortaleza, Juninho mostrou comportamento diferente dos demais jogadores, em especial os que eram novatos como ele. Em vez de driblar repórteres e caçadores de autógrafos, parava para atendê-los, tanto no hotel quanto no gramado do estádio Plácido Castelo (Castelão). Foi o jogador paulista mais solicitado. Tanto no treino de terça à tarde como no jogo de anteontem à noite, Juninho foi o último jogador a ir para o vestiário. Deu autógrafos e atendeu a todos os jornalistas. Paulistano do Parque São Lucas, Juninho começou a jogar está há menos de dois anos na elite do futebol. Começou como profissional no Ituano, de Itu. Após o Campeonato Paulista de 1993, foi comprado pelo São Paulo. No Brasileiro daquele ano, tornou-se célebre por decidir jogos entrando no segundo tempo. Durante todo o ano passado, Juninho entrou e saiu várias vezes do time principal. Tornou-se titular em outubro, quando Telê afastou Muller e Palhinha. Foi o destaque do "Expressinho" na conquista da Copa Conmebol, em dezembro. (MD) Texto Anterior: Túlio quer ir à Copa América e Olimpíada Próximo Texto: O JOGO Índice |
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