São Paulo, sábado, 25 de fevereiro de 1995
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Policial e delegada desfilam na avenida

ANTÔNIO ROCHA FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Profissões consideradas sérias ou cheias de restrições não impedem que muitas pessoas participem do desfile das escolas de samba em São Paulo.
É o caso do soldado da Polícia Militar Walter Tadeu Coelho, 30. Ele desfila na madrugada de domingo pela Vai-Vai, do Grupo Especial.
É a segunda vez que Coelho participa da folia no Sambódromo. No ano passado, saiu pela Acadêmicos do Tucuruvi, que foi rebaixada para o grupo 1.
Há sete anos na polícia, Coelho trabalha na diretoria de comunicação social da PM. Já fez policiamento de rua e segurança na Assembléia Legislativa.
Antes de sair em escolas de samba, Coelho só pulava o Carnaval em clubes. "Na sexta, brinco na Portuguesa com vários amigos. Também costumo ir ao Clube da PM, que tem um Carnaval bem familiar."
O policial afirma que desfilar é uma grande emoção. "Na concentração, quando a bateria começa a tocar, até arrepia. Quando você vê a sua ala se formando na avenida, dá um sentimento indescritível", diz.

Delegada
A "avenida do samba" vai receber também este ano a delegada Yara Arruda, 42, do 4º DP (Consolação). Ela sai na Camisa Verde e Branco.
Yara já foi mulata do Sargentelli e volta para a Camisa após quatro anos. É a primeira vez que que Yara participa do desfile como delegada.
Ela vai sair no carro de "Carmen", uma das óperas representadas no enredo.
(ARF)

Colaborou o NP

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