São Paulo, sábado, 25 de fevereiro de 1995 |
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"Âncora" da rede CNT afunda com suas pérolas
SÉRGIO DÁVILA
CNT e Manchete deram o tom na morna semana que antecede os desfiles das principais escolas de samba. A primeira optou por cobrir os bailes de salão. Com Helô Pinheiro, a mulher que confunde elevador com jornalismo, de "âncora". "Você acha que eu sou uma 'loraburra'?", ela perguntou a Gabriel O Pensador no baile da Mangueira no Scala, na quarta. O rapper não respondeu. Jornalismo Ontem, a Globo já acachapava a concorrência com informações completas sobre o feriado na 1ª edição do "SP Já" e no "Hoje" (metade de suas oito chamadas era para o Carnaval). No "Jornal da Globo" de quinta, a melhor imagem até agora: a torcida cantando o enredo da Gaviões da Fiel e Viola sambando no campo a comemoração de um gol. Duas festas populares de verdade, juntas, sem forçação de barra. Enquanto isso, a Manchete apostava no antijornalismo: o "Debate de Carnaval", espécie de porfia de presidenciáveis, só que com presidentes das escolas do Grupo Especial do Rio. Lembrou o impagável "Piada em Debate", do "TV Pirata". Frases: "Eu gosto de todos os sambas enredos igualmente, são todos muito bons"; "O numerário das escolas não permite mágicas". No final, a emissora ameaçou: "No Carnaval, ficaremos 140 horas no ar". Bornay em Campinas Teve até o tradicional concurso de fantasias, sexta na mesma Manchete. No ginásio Tancredão, em Campinas, interior de São Paulo. "Abrilhantando o júri" (palavras da apresentadora), a mulher do vice-prefeito, o supervisor do departamento de parques e jardins, uma dentista, um cabeleireiro. E Clóvis Bornay: "Evandro Castro Lima deve estar muito contente no céu". Texto Anterior: Adido francês vive Debret na avenida; Franceses preferem diplomata em casa; Salvador adota a 'camisinha' de Brown Próximo Texto: PROGRAMAÇÃO Índice |
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