São Paulo, sábado, 25 de fevereiro de 1995 |
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Pára venda por consórcio
FILOMENA SAYÃO
Na quarta-feira, o governo baixou normas para reprimir o consumo, entre as quais a redução do número de parcelas dos consórcios de 12 para seis vezes. A Fiorelli, revendedora Fiat com cerca de 10 mil consorciados, não recebeu consumidores interessados em entrar em grupos já regulados com a nova medida. "Já estava difícil vender com pagamento em um ano. Em seis meses, parou tudo", afirmou o proprietário, Reinaldo Pascoal. A Sinal, outra revendedora Fiat, suspendeu as vendas até que recebesse um posicionamento do Consórcio Nacional Fiat. Um funcionário que preferiu não se identificar disse que o procedimento desde quinta-feira era anotar os telefones dos interessados para depois contatá-los. A Primo Rossi, administradora de consórcio (5.000 consorciados) e revendedora Volkswagen, não foi afetada pelas mudanças, afirmou o diretor comercial, Vittório Rossi Jr. Rossi Jr. disse que a medida até favorece sua estratégia de vender carros top de linha. Mais: quem iria comprar por leasing irá procurar o consórcio, argumentou. Texto Anterior: Indústria automobilística investe US$ 12 bi nos próximos 5 anos Próximo Texto: Prestação da casa própria sobe até 97% Índice |
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