São Paulo, segunda-feira, 27 de fevereiro de 1995 |
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Diplomatas vão a divisa de Peru e Equador até chegada de missão
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA E DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Diplomatas dos países que garantem o acordo de fronteira entre Peru e Equador e que trabalham nestes dois países vão ficar na região do conflito até o próximo dia 8, quando chega a missão de observadores definitiva.O objetivo é garantir a manutenção do cessar-fogo até lá, segundo o embaixador do Chile no Brasil, Heraldo Muñoz. Adidos militares de Brasil, EUA, Chile, e Argentina chegam à fronteira nos próximos dias. A missão de paz precursora retornou a Brasília no sábado, às 18h. Segundo integrantes, os combates na região de 78 km de fronteira em disputa foram interrompidos na última sexta-feira. Os militares e diplomatas ouviram disparos de morteiros e artilharia pesada na quinta-feira em um posto militar no Equador. Afirmam ter visto um soldado morto. Na sexta-feira, do lado peruano, não ouviram mais tiros nem acusações dos militares de que o outro lado estivesse atirando. As tropas de Peru e Equador se mantêm em alerta na região de fronteira após a saída da missão preparatória de observadores. O Equador acusou ontem deslocamento de soldados peruanos, o que teria provocado enfrentamentos no vale do Cenepa, cuja nascente está em disputa. O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, em entrevista ao diário chileno El Mercúrio, que vai se reunir com os presidentes dos outros países garantes para tentar uma solução definitiva para o conflito. Texto Anterior: EUA e China têm acordo comercial Próximo Texto: G-7 quer investimento privado em infovias Índice |
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