São Paulo, quinta-feira, 2 de março de 1995
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Governador quer fechar presídio em Porto Alegre

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O governador do Rio Grande do Sul, Antônio Britto (PMDB), anunciou ontem a decisão de fechar o Presídio Central de Porto Alegre —o maior do Estado e de onde 45 presos fugiram na última segunda-feira. No mesmo dia, três detentos escaparam da penitenciária estadual de Charqueadas.
O governo pretende vender o imóvel. Com o resultado da transação, seriam construídos novos presídios na região metropolitana.
A proposta de fechamento do presídio vai ser submetida à apreciação da Assembléia Legislativa.
O Presídio Central, construído no início da década de 60, abriga cerca de 1.800 presos. Sua capacidade é para 600 detentos.
O governo vai investir R$ 16 milhões em obras novas e na reforma de presídios no interior.
Há uma semana, um grupo de presos se rebelou na penitenciária de alta segurança, em Charqueadas. Não houve feridos, segundo o governo. Os presos estavam revoltados porque uma sindicância concluiu que não houve maus-tratos contra dois detentos da cadeia, ao contrário do que eles afirmavam.
O secretário de Segurança Pública, José Fernando Eichenberg, disse que as reivindicações dos presos serão ouvidas, mas que o governo não administraria o sistema penitenciário sob pressão.

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