São Paulo, sábado, 4 de março de 1995
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Para Edmundo, fase é 'relativa'

DA REPORTAGEM LOCAL

O atacante Edmundo é hoje, mais uma vez, a maior esperança de gols do Palmeiras.
Atravessando grande fase, ele diz que ainda sente falta de um companheiro de ataque, mas acredita que o time esteja mais difícil de marcar que em 94.

Pergunta - Esta é a melhor fase de sua carreira?
Edmundo - Esse negócio de fase é muito relativo, porque cada jogo é um jogo. O que você precisa é ter a consciência de que deve tentar melhorar sempre.
Pergunta - Até o ano passado, você nunca foi o artilheiro do Palmeiras, sendo sempre superado pelo Evair. Como encara ser o artilheiro do time no Paulista, com cinco gols?
Edmundo - Por necessidade, o time praticamente só está jogando comigo na frente. Isso é que me deu condição de ficar mais perto do gol e ser o artilheiro.
Na hora que outro jogador me ultrapassar na artilharia, será até bom, pois será a prova de que o time todo está marcando gols.
Pergunta - Muito se tem falado da falta que o Evair faz. Qual a diferença de jogar com e sem ele?
Edmundo - O time está mais veloz e difícil de ser marcado, já que a movimentação é maior agora. Com o Evair, ele ficava mais fixo pela esquerda e eu, pela direita.
Mas ainda sentimos falta de outro atacante, porque o Rivaldo chegaria ao ataque de qualquer maneira, como no ano passado.

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