São Paulo, segunda-feira, 6 de março de 1995
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CRONOLOGIA

Sexta-feira 17h - Nove presos rendem com estiletes o diretor do presídio. Eles se rebelam ao saber que seriam mandados para celas disciplinares. Dominam a prisão e 56 reféns.
17h1O - A PM chega à prisão.
21h - Um preso algemado a uma refém procura a imprensa fora do prédio para explicar as razões do motim. Disse que não queriam ficar nas celas de castigo, mas sabe-se que pretendiam fugir.
Sábado
3h40 — Os reféns fazem chegar aos jornalistas seis bilhetes, dizendo que os presos não estavam "brincando" e pedindo que as autoridades permitissem a fuga.
4h20 - O secretário-adjunto da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Lima, permite que a imprensa acompanhe as negociações, uma exigência dos presos.
4h30 - Os nove presos mantêm os reféns com estiletes. Quatro botijões de gás foram postos na entrada da prisão. Ameaçam incendiar 30 reféns com querosene.
6h20 - O secretário da Justiça e Administração Penitenciária, Belisário dos Santos Júnior, chega a Franco da Rocha para negociar.
7h30 - O secretário inicia uma longa negociação com os presos. Promete que não serão punidos e pede a libertação dos reféns. Os amotinados continuam a exigir carro-forte e armas para a fuga.
8h - Os presos soltam uma refém, a quarta a ser libertada.
13h15 - A mulher de um dos rebelados entra no presídio para "acalmar o marido".
14h15 - Chegam três advogados e o prefeito de Franco da Rocha, Mário Maurici, para negociar.
15h - Os presos interrompem as negociações, após sua proposta de fuga ser recusada mais uma vez.
15h45 - Anunciam a rendição.
16h28 - Seis presos são transferidos para duas penitenciárias.
16h45 - Quatro reféns são soltos para fazer a revista dos familiares que aguardavam para a visita.
17h50 - Começam a entrar as visitas para os detentos.
22h20 - Os rebelados em Franco da Rocha recebem um telefonema avisando que os outros chegaram a seus destinos com vida; todos os reféns são libertados.

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