São Paulo, segunda-feira, 6 de março de 1995
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"Voyager" é a nova fase de "Star Trek"

Série tem uma capitã mulher e tripulação alienígena

ANA LUCIA BUSCH
EDITORA DE REGIONAIS

Quem poderia imaginar a tripulação de uma nave da Federação, a poderosa entidade que orienta as aventuras interplanetárias no seriado "Jornada nas Estrelas", formada por aliens e inimigos da Frota Estelar.
Os produtores da série imaginaram isso e mais.
Lançaram nos EUA uma quarta versão das famosas viagens pelo espaço em que a nave Enterprise, que fez a fama de James Kirk e Jean-Luc Picard, dá lugar à Voyager, pilotada agora pela capitã Kathryn Janeway.
Na primeira aventura de Star Trek-Voyager, "Caretaker", a nova nave deixa a Estação Espacial Deep Space Nine na caça de outra nave tripulada por Maquis, uma mescla de terroristas espaciais e heróis rebeldes, que já haviam aparecido em episódios de Deep Space e da Nova Geração.
A missão é capturar os inimigos, que costumam navegar por uma região próxima à estação, recheada de tempestades de plasma que deixariam a velha Enterprise em frangalhos.
Os trunfos são três: o sistema de propulsão da nave —circuitos bio-neurais, que ajudam a atravessar as ondas de energia com habilidade—, um prisioneiro Maquis, Paris, agregado à tripulação como guia, e um espião da Frota, tenente-comandante Tuvok, infiltrado na nave inimiga.
O que ninguém esperava é que na rota da perseguição as naves fossem engolidas por um buraco de energia, que desemboca em uma região do espaço distante 70 mil anos-luz do ponto de origem.
Como o contato com a Federação se torna impossível e não há a quem recorrer, a capitã acaba tendo que nomear seu primeiro-oficial o comandante Maquis Chakotay e integrar à tripulação boa parte dos inimigos, além, é claro, de Paris, o ex-presidiário.

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