São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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Indústria quer a volta de crédito

DA REPORTAGEM LOCAL

Os produtores de farinha de mandioca querem a volta do crédito de EGF (Empréstimos do Governo Federal).
Essa linha de financiamento permite ao produtor segurar sua produção, enquanto a cotação do produto permanecer abaixo do preço mínimo.
No vencimento do financiamento, se o mercado não reagir, o produto pode ser entregue ao governo.
O Banco do Brasil suspendeu a concessão de EGF à indústria de derivados de mandioca em dezembro passado.
Segundo José Reynaldo Bastos da Silva, presidente da Sociedade Brasileira da Mandioca, o mercado paga à indústria R$ 7,50 pela saca de 50 kg da farinha, menos que o preço mínimo (R$ 8,68).
"Como o governo suspendeu as linhas de EGF, somos obrigados a vender a produção com prejuízo", diz Silva.
Ele diz que a situação do setor agravou-se nos últimos três anos com a redução na procura pelos derivados de mandioca.
O barateamento dos derivados de milho e de trigo, por causa das importações, provocou a queda no consumo da farinha de mandioca, segundo Silva.
Amanhã, em Brasília, a reivindicação será analisada na reunião da câmara setorial da mandioca, órgão consultivo do Ministério da Agricultura.

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