São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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Delegado não liga furto ao caso

DA SUCURSAL DO RIO

O titular da 3ª Delegacia Policial (centro do Rio), Alcides de Jesus, 53, descartou ontem qualquer ligação entre o suposto caso de espionagem na concorrência para o Sivam e o furto ocorrido no fim-de-semana de 18 e 19 de fevereiro na sede da Thomson, no centro do Rio.
O delegado, que preside o inquérito sobre o furto, ouviu ontem o contador Nelson Moteiro da Rocha, 35, contratado pela Thomson. Responsável pelo cofre arrombado, Rocha disse que o ladrão levou apenas R$ 301,28, nenhum documento ou disquete.
O representante da Thomson, Daniel Henee, disse à Folha que a empresa "considera o caso encerrado" e descarta pedir revisão da concorrência, vencida pela norte-americana Raytheon.
"A Raytheon venceu. Não queremos atrito com as Forças Armadas, com quem temos boas relações", afirmou Henee.
O furto pode ajudar a polícia a identificar um ladrão de cofres que atua no centro do Rio. Nos últimos seis meses, ele teria furtado pelo menos cinco cofres, entre eles o do escritório de advocacia do ex-secretário de Justiça Arthur Lavigne.
Amanhã a polícia deve receber a fita de vídeo do circuito interno do prédio onde a Thomson ocupa o 25º andar, na avenida Presidente Wilson (centro).
No dia do furto, foi aberto um cofre da construtora Escisa, no 27º andar do mesmo prédio. O ladrão aproveitou o barulho de uma obra no 26º andar para ligar a broca e furar o cofre. "Ele levou muito dinheiro da Escisa", disse o delegado.
"Não tem nada a ver com espionagem. É um furto comum, feito por um profissional que só leva dinheiro", afirmou o delegado.

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