São Paulo, terça-feira, 7 de março de 1995 |
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O craque e os pernas-de-pau Hermínio, meia-esquerda do América do Rio, chegou ao Chile em 68 como a grande promessa do futebol brasileiro. Havia sido comprado pela equipe chilena Everton. Mas Hermínio machucou o joelho na terceira partida e, meses depois, deixou o futebol. Mas ficou no Chile. Sem emprego, fazia bicos. Arrumava revistas e comidas típicas do Brasil para vender aos exilados brasileiros. Não havia quem não conhecesse Hermínio na Cepal (Comissão Econômica para a América Latina). A ponto de ele integrar o Internacional, time formado por funcionários da organização. — Em 68, ganhamos o campeonato —lembra Hermínio. Depois disso, em 69, o Internacional começou a decair. Até desaparecer em 73. Coincidentemente, foi em 69 que dois brasileiros começaram a jogar no time da Cepal. Hermínio não consegue se lembrar de muitos gols da dupla brasileira, mas lembra-se dos nomes: — O Paulo Renato Souza jogava no gol e o José Serra, só no ataque. Texto Anterior: Mesma língua; Fidelidade já; Tucano roxo; Barulho no ninho; Toda hora é hora; Outro na lista; Volks carioca; TIROTEIO Próximo Texto: Câmara começa a discutir monopólio e capital externo Índice |
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